sábado, 7 de junho de 2014

Só Por Ele!

Só Por Ele!

Viva ser um ser além de ser

           
Na tentativa de criar uma peça de teatro e juntando pequenos personagens que já tinha em mente eis que surgiu a ideia dessa história intitulada: Só Por Ele! Mas ao tentar relatar todos os personagens no linear do tempo, o que era pra ser um monologo, acabou se tornando um dialogo entre o próprio autor e o personagem. O autor aparece como um psiquiatra enquanto o personagem em si relata suas experiências passadas ao reviver outras vidas. Eu Roberto Gama da Silva, acabei criando assim este livro que trás de forma bastante contundente uma critica entre nós quanto sociedade e como individuo, sobre a forma que deixamos as coisas ocorrerem e no fundo estamos sempre voltando a Deus a obrigação de que “Ele” seja o responsável por tudo e por todos enquanto nós apenas fazemos o que simplesmente achamos que devemos fazer e sem se aprofundar em relação aos nossos próprios atos cometemos erros ao tempo que sempre estamos tentando imaginar qual é a vontade de Deus sobre nossos atos.
Bem, se há a vontade de Deus sobre nós então aonde é que temos o livre arbítrio?
Questões como esta se encontra ao longo dessa história e muitas outras nos levaram a ver o quanto deixamos a vida sem um real compromisso com a própria vida e conosco mesmo sendo que temos este incrível poder nas mãos:

- O poder de imaginar!

E através da imaginação que podemos indagar quais são os nossos atos, quais serão as conseqüências destes e assim podemos mudar a realidade antes mesmo que ela aconteça, pois ao acontecer não haverá mais nada que se possa fazer para mudar os fatos passados, por isto temos que nos firmar em nosso real compromisso com o futuro e desta maneira estaremos fazendo da nossa própria vontade a nossa existência.
Não trago assim uma ciência exata de como devemos ser, mas uma forma de despertar a nossa mente ao que realmente desejamos...

                        Só Por Ele é muito mais que uma simples História, é um conjunto de pequenas histórias elaboradas para dizer algo muito além do que as palavras dizem, este livro foi elaborado no intuito de ser uma grande parábola, onde os personagens escondem algo que deveria ser entendido pelo público, no caso agora, pelo leitor, por isso estou colocando aqui uma pequena explanação dessa história, explicando qual a verdade está escondida por trás da parábola, por isso trago este pequeno trecho do livro e posteriormente evidencio a verdade que cada ato contém, trazendo assim uma analise profunda sobre esta história, assim segue:

            - Só por ele!
- Só por ele mesmo... Então doutor o que mesmo estava dizendo?

- Você estava dizendo sobre a crença em outras vidas!

- Ah sim, porque eu não sei dizer como, mas eu sinto isto em mim, que fiz algo importante e de tanto imaginar acabei me vendo em outras vidas e por ter estas lembranças comecei a entender o que passa por esta vida e toda esta minha dificuldade de sentimentos que encadeiam tanta tristeza hoje em dia.

- Se você quiser hoje pode ser o dia ideal pra falar sobre estas vidas, não se importe por onde começar.

- Então em uma delas eu acabei me vendo como lá nos primórdios da humanidade e lá estava eu junto de um homem que me parecia ser meu pai...

– Você pode falar até mesmo na primeira pessoa, pode sentir vivenciando o que realmente esta acontecendo, sinta-se na época e no local que suas lembranças te levarem. Feche os olhos e deixe seu corpo sentir toda energia do que esta se passando.

- Ta bem. Então este homem, meu pai, estava ensinando a me vestir para o grande dia. O dia do sacrifício... Era um dia muito especial para nós naquela época, eu e uma menina íamos juntos para o sacrifício.
A gente acreditava que ia se encontrar com os Deuses. Meus pais diziam que para nós...

Então você tinha outros irmãos?

Sim, não lembro quantos, bem, eles diziam que seria muito bom porque os deuses estavam perturbando minha mãe e toda noite dizendo: - Vocês vão sofrer, não vai chover, vai faltar comida... E por isso tinham que fazer o sacrifício, eu por mim tudo bem desde que a gente não sofra, vamos lá pro sacrifício, pra gente ir lá ter com os deuses pra ver se eles paravam de dizer estas coisas.

Você se sente como criança, agora neste momento?

Sim, por que?

Porque como criança a gente tem uma outra forma de ver e acreditar, como eram suas crenças nesta época?

Bem eu não acreditava em coisa alguma. Olha só que complicado!
De vez em quando minha mãe começava a aumentar, aumentar e aumentar, ai ela dizia que era porque os deuses se alegravam com o ultimo sacrifício e por isso ela podia comer bastante, bastantão mesmo, e ai ela ia pra uma caverna que só as mulheres podiam entrar e saia de lá com um irmãozinho, um irmãozinho bem pequeno mesmo. E ela dizia que os deuses deram! Daí quando a gente crescia um pouco e começava a faltar comida os deuses pediam pra devolver a gente senão acontecia tudo de novo.
Vai faltar comida, não vai chover vocês vão sofrer.
Eu não entendia nada!
Primeiro você vinha e depois tinha que voltar... Não seria melhor eles deixarem minha mãe comer a vontade e dar comida pra todo mundo? Fica nessa de vai e volta, vem e vai.
Mas deixa eu ir pro sacrifício... Por mim ele pode ser quem for, seja do tamanho que for eu já vi um búfalo mesmo. Eu tenho certeza que maior que um búfalo ele não é, o búfalo é o maior animal que a gente tem aqui nas planícies. O meu pai matou um búfalo uma vez, eu até sei como fazer.
Daí a gente chegou lá e meu pai me disse que aquele era um dos deuses, e a menina ia com um e eu com o outro, é bem... Ele era bem maior que um búfalo... Tão grande que ficava ali, totalmente imóvel com os olhos bem grandes e feio muito feios.
Eu não dizia nada, ninguém dizia nada. E de repente apareceu um homem com uma mascara. A minha mãe que fez aquela mascara. Parecia um bobo com aquela mascara feia muito feia, pulando feito um coelho. E eu só pensava em ver aquele deus mexer, e começaram a cantar e dançar, agindo de um modo estranho, como quem quer fazer medo.
Até que chegou à hora e a menina foi primeiro, ela chegou bem perto do deus dela, deitaram ela sobre o altar, e então o homem com a mascara pegou uma pedra ergueu bem alto e com toda força acertou a cabeça dela... Eu sabia o que era aquilo, o meu pai fez aquilo com o búfalo que depois à gente comeu.
Ah... Eu comecei a gritar, a gritar com toda força mais não teve jeito, me levaram, e então foi ai que eu vi o deus de perto... Era uma pedra, uma pedra bem grande com uma cara pintada. Como pode...
Me mataram por causa de uma simples grande pedra.



Neste trecho do livro vemos sete focos principais, poderia chamar também de diretrizes ou instâncias com a qual o personagem se relaciona:

            Uma dessas diretrizes é a mãe: a mãe aparece como o ser que questiona o futuro, podemos entender que a mãe neste caso é a representação de nossa consciência, sempre preocupada em fazer algo para evitar danos ou perdas no futuro; o pai: este é apenas a ação, aquele que busca cumprir seu dever perante o enfoque dado pela mãe, podemos dizer que neste caso que o pai é então a ação presente, como a mãe ocupa o lugar da consciência o pai é então o subconsciente; o filho: que no caso é o nosso personagem principal se vê envolto as preocupações da mãe e a ação do pai e através das experiências já vividas este cria os sentimentos de acordo com a cenário no qual ele está incumbido de representar um papel, neste caso podemos dizer que o filho trata-se então do passado, dos sentimentos vividos anteriormente que leva este a identificar cada ação de acordo com sua experiência e a partir desta os sentimentos registrados ali são revividos.

            Estas 3 diretrizes são fixas e continuas ao longo de toda história, enquanto que outras 4 diretrizes são mutáveis, mas sem perder seu ponto principal, são elas:

            O sacrifício: No caso este sacrifício é totalmente físico, mas ao longo da história o sacrifício passa ser apenas uma figuração de nossa necessidade de moderar nossos próprios sentimentos.

            O búfalo: Este representa o nosso ser animal que viemos em separado de inicio do próprio homem, mas no decorrer da história este acaba se tornando o próprio homem e suas dificuldades em lhe dar com seus sentimentos animalescos e o seu ser mais elevado, no caso seu ser espiritual, que não possui entidade física, mas se torna ação através do ser físico.

            A menina: esta é a imagem do próprio ser vendo o que acontece ao estar em seu lugar sabendo este que em breve poderá passar pelo mesmo, a menina é então o nosso semelhante em um estado puro de empatia para conosco mesmo.

            A pedra: A pedra é então a figura de um deus, como na filosofia de Aristóteles onde Deus é então o motor imóvel, o ser que move tudo, no entanto a si mesmo este não move, a pedra está com uma cara pintada, ou seja: é a imagem, a figuração que nós damos ao próprio deus.

            Em uma tabela podemos ver todo este enredo desta forma:
Sete focos Principais
Mãe
Pai
Filho
Sacrifício
Consciência
Subconsciente
Inconsciente
Búfalo
Animal
Ação
Inocente
Menina
Semelhante
Empatia
Sentimento
Pedra
Divino, elevado
Behaviorismo
Cognição





            Ao longo dessa história podemos encontrar estes outros elementos que levam o leitor ao entendimento destes fatores dentro do seu próprio ser, e o convite feito pelo livro é o de buscamos viver ser um ser além de ser. Como fazer isso?

            Bom não trago através deste livro uma receita de bolo como a maioria dos livros trazem que busca dar fórmulas prontas para você leitor mudar sua vida, e sim, te levo ao conhecimento dos ingredientes que compõe o seu ser e a receita, a fórmula de como manipular estes elementos é do julgo e do compromisso de cada um de nós, portanto cabe a você o saber como manipular seus ingredientes para que com isso você possa encontrar o seu ser além do ser que você é agora.

Aceita este convite?

Então adquira o livro:

Só Por Ele!


Pedidos podem ser feitos por e-mail: robertsystemm@gmail.com.br

Agradeço desde já.

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